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Estimado João Pedro Graça,

Antes de mais, obrigado por nos ajudar a publicitar o LanguageTool. A ferramenta está em desenvolvimento rápido e contínuo, mas para beneficiar o público, precisa de ser conhecida.

Também convém dizer, que eu, tal como o João Pedro Graça, aprendi a escrever com o antigo acordo, e, até agora continuo a utilizá-lo para a minha escrita corrente. Independentemente da minha opinião, até escrevi algo sobre o tema na argumentação que fiz para a alteração das pré-definições do LanguageTool, como pode ver em: Edit Rules while working with omegaT - #22 by tiagosantos

Como não recebi contra-argumentações ou críticas doutros developers ou utilizadores, procedi à alteração.

Sem querer contradizer a sua autoridade, verifiquei algumas incorreções no texto que escreveu, até porque não pretendo ser pedante ao ponto de comparar o meu conhecimento ao do ilustre João Pedro Graça, mas neste caso, tenho que usufruir do direito de resposta.

A primeira está no próprio título na notícia.
Confesso que o conhecimento doutras variantes do Português, pode ser considerado hermético, por todos aqueles que não conhecem motores de pesquisa. Como tal, eu dou-lhe uma ajuda com algumas ligações úteis.

Para fins oficiais, isto é, os regidos pelo Estado, o Acordo Ortográfico de 90 foi já adotado em alguns países da CPLP, como é exemplo: Portugal, Brasil e Guiné-Bissau. Angola e Moçambique ainda não ratificaram o Acordo. Escusado será dizer que ainda mais distante no tempo é o conhecimento das alterações pela população.

Note também que, oficialmente, Angola e Moçambique utilizam no modo escrito as regras descritas pelo Acordo Ortográfico de 45 que é idêntico ao Português de Portugal.

Por razões técnicas, tomou-se a decisão de adicionar as ‘variantes pré-Acordo’, incluindo a informação relativa à norma em uso, a complementar o idioma do país. Assim, a opção cabe ao utilizador de qual a norma a utilizar. Somente a pré-definição foi alterada com base na legislação em vigor em cada país.

A segunda que chamou-me a atenção é “verificação gramatical” entre aspas.
Primeiro, porque omite a parte “e de estilo”, e segundo, porque está entre aspas. Note que não disse “corrector”, nem “corretor” (como no AO90). Disse verificação. Este tipo de programas indica erros potenciais, tal como o seu corretor ortográfico. Apesar de ter uma baixa taxa de falsos positivos em relação às alternativas, cabe ao utilizador decidir se a chamada de atenção para um problema potencial, é válida ou não. Se assim não fosse, a função “Ignorar” e “Ignorar Tudo” não existiriam nos processadores de texto.

A terceira, grave, mas não por sua responsabilidade é a captura de ecrã utilizada.
A pessoa que traduziu o site para português e o colocou online, há cerca de 4 anos, poderá explicar melhor a situação, mas imagino que parte das incorreções seja devida à utilização de um tradutor automático. Compilo as minhas próprias versões, e como tal, não tenho necessidade de visitar a página principal do programa.
Só tive conhecimento das incorreções do site muito recentemente. O site foi corrigido, ainda antes de ter publicado o seu artigo, como pode ver em:


Julgo que este será o ecrã que faz justiça ao estado atual do programa.

Também já foram criadas regras para mitigar situações semelhantes no futuro, mas nenhum verificador gramatical é perfeito, tal como nenhum revisor, ou editor o é.

O programa tem desenvolvimentos diários, mas como é desenvolvido em part-time e por carolice, os problemas não se resolvem todos imediatamente. Continuo a afirmar que já se equipara às alternativas existentes, chegando a superá-las em alguns pontos.

Os melhores cumprimentos,

Tiago Santos

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